2020

Uvas provenientes de vinhas com 23 anos. Vindima manual e escolha seletiva para caixas de 20 kg. Segunda seleção de uva em mesa de escolha. Esmagamento com desengace total e maceração pelicular. Fermentação em cuba de inox durante 10 dias a temperatura controlada. Estágio em barricas novas e usadas de carvalho francês durante 24 meses, seguido de estágio de 6 meses em garrafa até ao seu lançamento. Cor rubi intensa marcada. Profundo no nariz com notas de bergamota e frutos vermelhos de bosque preta. Na boca apresenta-se encorpado e volumoso. Apresenta um final prolongado.

50% foi vinificado em lagar de pedra com pisa a pé. O restante fermentou durante 10 dias em cubas inox com controlo de temperatura. Estágio durante 12 meses em barricas de carvalho francês.

Um vinho cheio de rebeldia a mostrar o que a casta nos pode dar num clima fresco. Notas de fruta fresca (ananás, papaia e kiwi), brioche, moka e apara de lápis.

Vindima manual de lote de 95% de Aragonez e 5% de Antão Vaz. Após desengace, a uva segue para lagares de mármore onde decorre a fermentação alcoólica e é feita a pisa tradicional a pé seguido de estágio de 10 meses em ânfora. Cor vermelha, profundo, limpido e brilhante. Aroma exuberante a frutos silvestres frescos, cereja preta, barro molhado e algumas notas balsâmicas. É denso na boca, com ataque suave e final intenso, com presença dos taninos característicos do Aragonez.

Os Paulistas, nome dado aos Eremitas da ordem de São Paulo que faziam há tanto tempo neste local o seu vinho, que se perdeu essa data nas memórias. No entanto a Bula Papal de 1397, isenta “Os Paulistas” de impostos nas suas vinhas, demonstrando a importância deste local. O local é especial e recebe dois riachos que trazem as águas da Serra D’Ossa e que mantêm a água próximo e os solo frescos, não havendo necessidade rega para o bom desenvolvimento das uvas. As uvas, também são de outro tempo, plantadas em 1970, a Tinta Carvalha, o Moreto, o Castelão, o Alfrocheiro e a Trincadeira, demonstram que existiu um outro Alentejo, sem rega e sem castas melhoradoras. Um Alentejo que vale a pena recuperar, é esse o nosso tributo aos Paulistas. Vindima manual noturna, selecionadas em mesa de escolha, 30% cacho inteiro de 70% desengaçadas, caem por gravidade na cuba. Fermentação espontânea e maceração entre 25 a 40 dias, seguido de estágio de 18 meses em barricas com mais de três anos de carvalho francês. Cor ruby com alguns toques violeta, concentração média. No nariz, muito fruto de bosque vermelho, algum mato. Ataque fresco, boa fruta com notas de romã. Muito fino, longo e com estrutura.

É um vinho tinto do Dão produzido de uma parcela única no Dão em Gouveia, sub região da Serra da Estrela. Uma vinha velha em solos pobres de granito, com 55 anos e a 600 metros de altitude está plantada à moda antiga do Dão com mistura de castas brancas e tintas.As uvas foram fermentadas em um balseiro de carvalho francês usado (40% cachos inteiros) apenas com leveduras indígenas, seguida de maceração pós-fermentativa por 30 dias. O Textura Pura tinto estagiou por 16 meses em um tonel usado de carvalho francês de 3.000L e em barricas usadas de carvalho francês de 225L por 16 meses.É um vinho tinto distinto, com aromas delicados de frutos vermelhos frescos, como cereja e groselha, algumas especiarias e aromas de bosque. Na boca, tem acidez e mineralidade marcantes, taninos muito finos. É refinado e puro com a fruta sempre presente. Final longo e complexo.

Obtido a partir de uma seleção de uvas de maior maturação. Cor carregada, muito rico em termos de aroma e corpo. Um vinho intenso e imensamente frutado. Contém sulfitos.