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Plantar Baga na Quinta dos Termos foi uma escolha refletida, mas os primeiros anos de produção não corresponderam à expectativa. Em 2011 tudo foi diferente, e a casta Baga originou o melhor vinho da colheita, altura em que se lançou a primeira edição do vinho A Surpresa. Em 2019, a Baga voltou a mostrar todos os seus predicados, justificando uma reedição deste vinho que apenas é lançado em anos especiais.

Uvas pisadas a pé em lagar de granito, envelhecimento de 12 meses em barricas de carvalho francês (100% delas usadas). Aroma exótico e selvagem, numa mistura de frutos do bosque e cereja. Na boca manifesta-se bastante intenso e cheio de vida. É um vinho suave, fresco e com longo final de boca.

O Vinhas da Teixuga Branco é um vinho de lote obtido com várias castas, de uvas das colheitas de 2016, 2017 e 2018. Um desafio que foi colocado à equipa de enologia e que foi largamente superado. Harmonizar vinhos de três anos diferentes e conseguir que o conjunto fosse superior à soma das partes obrigou a um cuidadoso trabalho de seleção das barricas, para que o resultado fosse ao encontro do pretendido. Foi possível obter um vinho de tom dourado, com aromas expressivos de alperce e suaves notas fumadas de grande complexidade. Fresco e elegante, tem um final de boca persistente. Contém sulfitos.

Na adega José de Sousa ainda são utilizadas algumas técnicas ancestrais de vinificação, sendo a mais emblemática a utilização da talha na fermentação das uvas. O essencial da vinificação em talha pouco mudou nos últimos séculos. Neste vinho, uma pequena parte é feita segundo este processo romano, as uvas tintas previamente pisadas a pé e desengaçadas à mão numa mesa chamada “mesa de ripanço”. Depois, uma pequena parte do mosto, das películas e do engaço são fermentados nas talhas de barro, e outra em lagares. O remanescente da marca é fermentado em cubas de inox. O uso das talhas confere especiarias e uma terceira dimensão ao vinho. Após a fermentação, o vinho tem uma maceração pelicular de 4 semanas, seguido do qual estagia 9 meses em cascos de carvalho francês e americano. Cor vermelho carregado, com aroma a tâmaras, feno, ameixas, pão torrado, um pouco de cravinho, madeira de carvalho, baunilha, chocolate. Paladar com boa fruta, boa acidez, taninos presentes mas suaves. Final de prova longo.

Este vinho expressa a personalidade do terroir dos vinhos do Dão sendo elaborado a partir das castas Alfrocheiro, Jaen, Tinta-Roriz e Touriga-Nacional, produzidas e vinificadas na Quinta do Soito. Demonstra uma vermelha com nuances tijoladas. Apresenta aroma delicado com expressão de notas de frutos vermelhos bem maduros, cassis e amora, casados com um leve toque de pimenta preta, cacau e baunilha. Revela um corpo bem estruturado com presença de taninos firmes, bom volume de boca, elevado requinte e persistência. Contém sulfitos.

Colheita manual para caixas de 20kg. As uvas foram cuidadosamente selecionadas em mesa de escolha e de seguida desengaçadas. A fermentação feita em lagar com leveduras indígenas. Finalizou com um estágio de 24 meses em barrica, 50% em barricas novas, 50% em barricas usadas de carvalho francês (225L). Aroma intenso a frutos do bosque e fruta preta, notas balsâmicas e especiaria. Na boca é frutado, taninos firmes e muito bem integrados. Apresenta uma boa acidez e um final longo e saboroso. Contém sulfitos.

Fermentado por leveduras indígenas permitindo assim uma melhor expressão das vinhas e solos. Estagia durante um ano em barricas usadas. O Coelheiros tinto revela o carácter vigoroso concedido pelo Alicante Bouschet e a textura sedosa e densidade de boca proporcionadas pela Touriga Nacional. No nariz predomina o aroma a frutos vermelhos com ligeiros apontamentos de fumo e especiarias. No palato evidencia densidade e riqueza, mostra-se equilibrado com boa acidez e taninos finos. O final é longo e persistente. Contém sulfitos.